Sumário:
1- A perspectiva consequencialista
2- A perspectiva deontológica
3- A concepção neo-aristotélica da racionalidade prática:
3.1- A ética das virtudes
3.2- Gadamer
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Tradição |
Principais autores |
Foco da análise |
Consequencialismo |
Bentham, Mill... |
Resultado |
Deontologismo |
Kant, Rawls... |
Acção (regras/deveres) |
Ética das virtudes |
Aristóteles; Foot, MacIntyre... |
Agente |
1- O utilitarismo como Consequencialismo
O Princípio de Utilidade:
- Hutcheson: “a melhor acção e aquela que proporciona a maior felicidade para o maior numero”;
- Bentham: devemos preferir as acções que produzem mais prazer ou felicidade;
A utilidade e concebida em termos de bem-estar; o objectivo central do utilitarismo e a promoção imparcial do bem-estar colectivo
Concepções do bem-estar: prazer, felicidade, satisfação de preferências e “teoria da lista objectiva”
“As questões de fins últimos não admitem demonstração, na aceitação comum do termo. Ser incapaz de demonstração por raciocínio e comum a todos os primeiros princípios [...].Questões sobre os fins são, por outras palavras, questões sobre que coisas são desejáveis. A doutrina utilitarista e a de que a felicidade e desejável, e a única coisa desejável, como um fim; sendo todas as outras coisas apenas desejáveis como meios para este fim.
[...] A única prova que e possível produzir de que alguma coisa e desejável e o facto de as pessoas a desejarem efectivamente”
Mill, Utilitarismo
2- Deontologismo
Utilitarismo: uma acção e justa se promover as melhores consequências.
- As melhores consequências consistem na maximização da felicidade ou bem-estar.
Deontologismo: uma acção e justa se obedecer a uma regra/principio moral correcto.
- Um princípio moral correcto e, por exemplo, um princípio universalizável.
2.1. A filosofia moral de Kant
1- Não há nada que possa ser considerado incondicionalmente bom a não ser uma boa vontade.
2- A boa vontade esta presente quando se age por dever; por respeito a lei moral.
3- Distinção entre dever e inclinação; distinção entre agir por dever e em conformidade com o dever.
O imperativo categórico
1- “Age segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal”.
2- “Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente como fim e nunca simplesmente como meio”.
3- Agir com base em leis morais que procedem de nós próprios; princípio da autonomia.
2.2. Rawls: a crítica do utilitarismo
O utilitarismo começa por determinar o que e bom e define o correcto como aquilo que maximiza o bem.
Rawls: não se pode conceber o bem independentemente do que e correcto.
Rawls: o utilitarismo não dá a devida importância ao individuo.
Rawls: a posição original
O véu de ignorância: uma ordem social justa e aquela que escolheríamos se ignorássemos o nosso lugar na sociedade.
Dois princípios:
- o princípio da liberdade
- o princípio da diferença
O equilíbrio reflexivo
No plano ético-politico, a justificação consiste num ajustamento contínuo entre os princípios e os nossos juízos ponderados.
Os ajustamentos visam a busca de coerência entre princípios e intuições; nenhum principio ou juízo e intocável.
A razão pública
Decisões politicas fundamentais devem ser tomadas com base em valores ou princípios que possam ser partilhados pela sociedade em geral.
Só os princípios defendidos a partir de um ponto de vista comum podem constituir a base para o respeito mútuo.
Concepção inclusiva vs. concepção exclusiva da razão pública.
Sociedade Portuguesa de Filosofia
Aprendizagens Essenciais de Filosofia (10.º Ano)
Aprendizagens Essenciais de Filosofia (11.º Ano)
Aprendizagens Essenciais de Psicologia B (12.º Ano)
Perfil dos Alunos à Saída (Escolaridade Obrigatória)
Escola Secundária Domingos Rebelo