A maçonaria foi uma associação que nasceu há muito tempo atrás, na idade média. Maçon quer dizer '' pedreiro '' em Francês e provém de uma altura em que determinados pedreiros (não no sentido que tem hoje a palavra) sabiam o segredo de construir telhados sem que eles se desmoronassem. Ganhavam bastante dinheiro com isso porque, como já referi, só eles sabiam tal segredo. Vem daí o carácter secreto da associação.
É agora mais comum falar do assunto e há mais pessoas interessadas nele por causa do processo casa Pia. Mas não vamos falar disso.
Há quem diga que a maçonaria é um conjunto de pessoas que fazem ''favores'' entre si. As provas de entrada são duríssimas, e a pessoa em questão (chamar-lhe-emos pessoa A) será '' perseguida '' durante cerca de um ano. A pessoa que vai admitir ou não a sua entrada (pessoa B) terá acesso a ficheiros confidenciais da pessoa A.
Depois da pessoa A entrar, há uma série de questões que não podem ser ignoradas. Por exemplo, a pessoa A não pode referir a terceiros quem faz parte da associação…
É uma organização mundial que nos põe a pensar. Uma minoria da população faz parte desta associação, no entanto, têm um grande poder sobre a vida de toda a gente.
Vamos dar um exemplo:
O pai da pessoa A está muito doente e necessita de uma transferência para um bom hospital para ser operado. Mas esse hospital está cheio de gente e não há lugar para mais ninguém. Então, a pessoa A faz um telefonema para a pessoa B e a pessoa B faz para a pessoa C que é amiga da pessoa D, que é director do hospital e que consegue arranjar um lugar para o pai da pessoa A.
Até aqui, tudo bem. Ou não.
Será justo para as pessoas XX, VV, R… que estão em lista de espera para aquela operação serem passadas à frente por causa de conhecimentos? Não, não é justo. Por isso é que muitas pessoas não são '' condenadas '' ao que devem.
E como este exemplo, há muitos. Tanto em coisas com pouca importância (como, por exemplo, ter uma determinada nota na escola), até coisas de máxima importância (como não ser condenado por um crime que se cometeu).
Depois, se por qualquer razão, a pessoa que entrou quer sair… Bem, é quase mais difícil sair do que entrar. Porque se sabe determinadas coisas que, quando se sai, estamos livres para falar.
Portanto, suponhamos que a pessoa A consegue sair. As mesmas pessoas que lhe fizeram os favores, serão as mesmas pessoas que contactarão a pessoa B, C, D… para '' arruinar '' a vida da pessoa A.
Então, poder-se-á dizer que quem entra já não sai.
Laura Falé, ALuna do 10.º A (Escola Secundária de Ribeira Grande)
Sociedade Portuguesa de Filosofia
Aprendizagens Essenciais de Filosofia (10.º Ano)
Aprendizagens Essenciais de Filosofia (11.º Ano)
Aprendizagens Essenciais de Psicologia B (12.º Ano)
Perfil dos Alunos à Saída (Escolaridade Obrigatória)
Escola Secundária Domingos Rebelo