Sexta-feira, 24 de Outubro de 2008

As Grandes Religiões Contemporâneas e o Problema do Sentido da Vida

1. Introdução

  
          Estou sentado na areia de uma praia numa noite estrelada de Outubro. Além do crepitar da fogueira, apenas se ouve o ruído das ondas e a brisa que faz estremecer as copas das árvores sobre os penhascos. Na minha frente, num céu estrelado, há milhares de pontos cintilantes; muitos mais que os grãos de areia que formam a praia.
          Durante milhões de anos, estes pontos luminosos e cegos estiveram ali, sob a abóbada negra do céu, sem que houvesse na Terra alguém capaz de os contemplar. E será isto que voltará a acontecer quando a vida no planeta estiver extinta. 
          Este é o género de pensamento que nos convida a olhar para nós próprios de maneira diferente do habitual. Que significa tudo isto? Por que existe o universo? Que estamos aqui a fazer? Terá a nossa existência algum objectivo, um propósito?
          Quando fazemos a nós próprios este tipo de perguntas é difícil evitar um sentimento de maravilhoso pela nossa presença no mundo. Na verdade, a nossa espécie, tal como qualquer um de nós em particular, poderia não existir! Estas reflexões, num ou noutro momento da vida, todas as pessoas as podem fazer, mesmo sem nada saberem de filosofia. Na verdade, fazemo-las sem imaginar que se trata das questões filosóficas mais significativas e, para muitos, as mais fundamentais.
          Ao fazer estas perguntas está em causa o sentido que poderemos atribuir à nossa existência. 
          Terá a vida um objectivo? E se tem, qual é? Será a nossa existência apenas fruto do acaso ou há alguma razão ou finalidade que justifique a nossa presença na Terra?
         A estas perguntas junta-se um outro problema. De entre as várias espécies que habitam a Terra, somos, ao que tudo indica, a única que tem consciência plena da morte. Sabemos que estamos condenados a morrer e, para muitos de nós, esta condição é especialmente trágica. Nada do que fazemos irá perdurar; os nossos esforços, quer se queira quer não, parecem condenados ao fracasso e ao desaparecimento.  
          O mito grego de Sísifo ilustra bastante bem esta ideia. Sísifo foi condenado pelos deuses a carregar uma enorme pedra até ao cume de uma montanha; uma vez no cimo, a pedra voltava a cair e Sísifo tinha de renovar o esforço de a carregar. A vida de Sísifo parece não possuir qualquer sentido ou valor. Os seus esforços são inúteis, a sua tarefa absurda. Uma vez realizada, desmorona-se e tudo recomeça para de novo se desmoronar. Será isto uma imagem da condição humana?
         Alguns filósofos pensaram que sim. A morte faz com que todas as nossas realizações estejam condenadas a não perdurar; mais cedo ou mais tarde, nada resta delas. Quererá isto dizer que o valor dos nossos esforços – e, portanto, da nossa vida – é igual ao de Sísifo? Quererá o mito avisar-nos da nossa verdadeira condição?
          O problema do sentido da vida é, no essencial, constituído por estas três questões:
 
· Haverá algum objectivo ou propósito que justifique a nossa presença no mundo?
 
· Se tal objectivo existe, em que consiste e como poderemos alcançá-lo?
 
· Qual o valor da nossa vida?
 
         Estas são seguramente perguntas difíceis. Onde poderemos encontrar uma resposta? Será que as grandes religiões, por exemplo, têm algo a dizer sobre o assunto?
          De facto, sim. Todas as religiões têm uma resposta para oferecer sobre o problema do sentido da vida. Mesmo que as suas respostas sejam diferentes, a preocupação fundamental das religiões centra-se na finalidade, objectivo e valor da existência humana.
          Mas religiões diferentes podem dar respostas muito diferentes para estas questões.
 
2. Judaísmo
 
          O judaísmo é a religião do povo de Israel, e constituiu a mais antiga religião monoteísta. Foram os judeus, aliás, que deram origem ao monoteísmo, a crença num único Deus. A origem do judaísmo encontra-se na aliança de Deus com o patriarca Abraão e, por via deste, com o povo judeu. Esta aliança fez dos judeus o povo eleito.
          As principais crenças judaicas incluem um deus omnipotente, omnisciente e bom, criador e sustentáculo de tudo o que existe. O Deus judaico intervém na história humana sob diversas formas, muitas delas em benefício do povo eleito: as sete pragas do Egipto, a abertura de um canal no Mar Vermelho para deixar passar os judeus que fugiam do Egipto, etc. são apenas alguns exemplos desta intervenção.
           Esta relação preferencial com o povo judeu traduz-se em ter sido este o escolhido para a revelação da lei de Deus. Estas leis regulamentam quase todos os aspectos da vida. Os livros do Antigo Testamento reúnem os ensinamentos do judaísmo.
          Apesar das diferentes correntes com diversas concepções, muitos judeus acreditam na imortalidade da alma, numa vida para além da morte e no Juízo Final.
          O judaísmo tem em comum com o cristianismo e o islamismo o facto de ser uma religião teísta. O teísmo defende que Deus é o criador de tudo o que existe (à excepção dele próprio), é omnipotente (todo-poderoso), omnisciente (sabe tudo o que é possível saber) e perfeitamente bom. Além disso, o teísmo defende que Deus intervém na história humana, ouve a atende as nossas preces e orações.
 
3. Cristianismo
 
          A religião cristã tem origem nos ensinamentos de Jesus da Nazaré, que viveu no século I da nossa era. Estes ensinamentos estão contidos num conjunto de textos que formam o Novo Testamento, onde se incluem os Evangelhos e as cartas de S. Paulo, cuja pregação levou a mensagem cristã para além do mundo judaico.
          O cristianismo afirmou-se desde sempre como uma religião inscrita na tradição judaica, iniciada por Abraão. Tal como o judaísmo e o islamismo, a religião cristã é monoteísta, afirmando a existência de um único Deus criador, definido por três características principais: omnipotência (um Deus que tudo pode), omnisciência (um Deus que possui o conhecimento completo de tudo), e perfeita bondade. Além disso, o cristianismo, como o judaísmo e o islamismo, defende que Deus intervém no mundo de diversas maneiras, orientando e influenciando o seu curso. Estas características formam o núcleo da concepção teísta de Deus.
           No centro do cristianismo encontra-se a crença da divindade de Jesus e o seu papel como salvador da humanidade. O carácter redentor de Jesus está subjacente à crença de que a sua morte e ressurreição se destinam a libertar os seres humanos do pecado e a preparar a vinda do Reino de Deus. A divindade de Jesus constitui o centro da doutrina cristã: a santíssima Trindade. Entende-se por esta expressão que Deus é uno e trino, isto é, constituído por três pessoas diferentes (Pai, Filho e Espírito Santo) mas indivisíveis, ou por três substâncias numa só.
          Este aspecto da doutrina cristã foi estabelecido nos Concílios de Niceia, em 325, e de Constantinopla, em 381. O dogma da Santíssima Trindade ocupa um papel central na doutrina cristã e é considerado um mistério, visto não ser claro como pode a pessoa divina ser única e, ao mesmo tempo, constituída por três pessoas distintas.
          O cristianismo entende a Humanidade como tendo sido criada à imagem e semelhança de Deus. A fé na ressurreição de Jesus e na sua mensagem, por sua vez, é considerada como essencial para a salvação. Ou seja, é essencial para se obter a vida eterna. De facto, os cristãos crêem numa vida para além da morte e encontram na ressurreição de Jesus a prova de que nos é possível ultrapassar a condição de mortais.
          A vida eterna iniciar-se-ia após o fim dos tempos, em consequência da segunda vinda de Jesus à Terra, acontecimento que precederia o Juízo Final, momento destinado a avaliar os méritos de cada pessoa com vista à obtenção da vida eterna.
          A crença da ressurreição e divindade de Jesus constitui o essencial da resposta cristã ao problema do sentido da vida. A Terra é considerada o grande palco cósmico onde tem lugar o drama do pecado e da redenção humana. Deus criou o Homem à sua imagem porque tinha para ele um objectivo: alcançar a vida eterna pela fé e pela livre escolha. Para um cristão, portanto, o sentido da vida, o seu objectivo e valor, estão desde sempre estabelecidos por Deus. Não é uma escolha sua.
         
4. Islamismo
 
          O islamismo é uma religião fundada por Maomé, que viveu na transição do século VI para o século VII. O islamismo é uma religião teísta, cujas raízes se estendem até Abraão.
          Os textos sagrados do islamismo estão reunidos no Corão e Maomé é considerado o último dos profetas. A lista de profetas do islão inclui Jesus de Nazaré, embora, ao invés do cristianismo, não lhe seja reconhecida a natureza divina.
          Os profetas são os mensageiros de Deus, a quem cabe espalhar a fé num Deus único e misericordioso, criador de tudo o que existe e salvador da Humanidade. O termo “islamismo” deriva da palavra árabe islam, que significa submissão a Deus (voluntária e sem reservas). Tal como para um cristão, honrar a Deus e submeter-se aos seus desígnios constitui a obrigação fundamental de um muçulmano. Os muçulmanos acreditam no Juízo Final e, para aqueles que a merecerem, na dádiva da vida eterna. A crença em Deus oferece, portanto, aos muçulmanos como aos cristãos, a possibilidade de transcender (ou ultrapassar) a condição mortal.
          No essencial, a resposta do islamismo para o problema do sentido da vida é idêntica à resposta cristã. Deus criou o Homem à sua imagem e semelhança com um objectivo: oferecer-lhe a possibilidade de alcançar a vida eterna pela fé e pela submissão livremente escolhida à sua Palavra. Para um muçulmano, o sentido da vida, o seu objectivo e valor, foram também estabelecidos por Deus: não são uma escolha sua.
          Mas Deus não se limita a fixar um objectivo para a vida humana: indica também como se deve agir para o alcançar. Neste aspecto, a moral muçulmana não se distingue da cristã. Inclui os dez mandamentos e a mensagem de amor ao próximo de Jesus.
          Além destes aspectos comuns, as obrigações de um muçulmano incluem cinco deveres: (i) a recitação e aceitação pelo menos perante duas testemunhas do credo; (ii) rezar cinco vezes por dia; (iii) pagar as dádivas previstas todos os anos para os necessitados; (iv) jejuar durante o período do Ramadão; (v) para os que dispõem dessa possibilidade, ir em peregrinação a Meca pelo menos uma vez na vida.  
 
5. Budismo
 
          O budismo teve origem nos ensinamentos de Siddhartha Gautama, que viveu entre 563 e 483 a. C. O budismo é uma das principais religiões não teístas hoje existentes. A crença num Deus criador e todo-poderoso está totalmente ausente no budismo. 
          A crença budista básica é que a vida é no essencial sofrimento (mal-estar, insatisfação, frustração). Em simultâneo, os budistas acreditam na reencarnação da alma. A conjunção destas duas crenças leva-os a considerar que a vida tal como a conhecemos é completamente absurda, isto é, sem sentido. Por um lado, a vida é sofrimento; por outro lado, a alma ao reencarnar vezes sem conta contribui para que esse estado de sofrimento e insatisfação se repita sem objectivo algum.
          Para dar um sentido à nossa vida é preciso ultrapassar o sofrimento. Mas, para isso, é necessário pôr fim ao ciclo da reencarnação, isto é, deixar de nascer e de morrer vezes sem conta.
          Para os budistas, a nossa existência enquanto seres individuais, é uma ilusão. A verdadeira realidade é o Vazio, não os indivíduos separados. Esta ilusão contribui para que o sofrimento, a frustração e a insatisfação se prolonguem. Enquanto acreditarmos nela, desejaremos acima de tudo prolongar a nossa existência individual e, deste modo, estaremos apenas a prolongar a frustração e o sofrimento.
          Compreender que nada permanece e quão ilusórios são os nossos desejos é o primeiro passo para nos libertarmos. Só assim é possível atingir o estado de Buda, isto é, a iluminação. Mas, para que tal aconteça, é preciso aprender a não dar importância às aparências. A meditação e o treino espiritual são o caminho a seguir. Aos poucos, acreditam os budistas, conseguiremos libertar-nos dos desejos e ilusões dos nossos sentidos para ascender a uma compreensão mais elevada.
          Quando isto acontece, atinge-se o Nirvana: o Eu individual foi superado e a felicidade suprema pode ser alcançada. O Eu individual perde todo o significado e, por fim, o ciclo das reencarnações é vencido. Na verdade, todas as formas e aparências se dissolvem. O Eu perde a sua configuração individual e funde-se no Vazio para sempre.
          Estas crenças dão-nos, no essencial, a resposta budista para o problema do sentido da vida. A vida, entendida como sofrimento e insatisfação, é apenas uma aparência, não a verdadeira realidade. Se o fosse, a nossa existência seria completamente absurda. Afinal, que sentido poderia ter uma vida condenada a sofrer ao longo de reencarnações sucessivas, sem objectivo nem finalidade que a justificasse? O sentido da vida, para um budista está, portanto, em ultrapassar as aparências e compreender que o Eu individual é uma ilusão de que teríamos de nos libertar.
         
6. Hinduísmo
 
          O hinduísmo é a principal religião da Índia e a sua origem remonta ao segundo milénio antes de Cristo. O hinduísmo é uma religião politeísta: crê na existência de um Deus supremo, Brahma, e também numa variedade de outras divindades maiores e menores. Brahma é um Deus impessoal que, em conjunto com Xiva, o Destruidor, e Vixnu, o Preservador, formam uma trindade chamada Trimurti. Estes deuses garantem a ordem do mundo, a renovação e a destruição de tudo o que existe.
          Os textos sagrados do hinduísmo são os Vedas, um conjunto de quatro livros contendo hinos e orações destinados à elevação espiritual. Os Vedas deram origem a vários volumes de comentários também considerados sagrados, os Upanishads.
          A crença de que o mundo físico é apenas uma ilusão (ou maya), o carma e a reencarnação são aspectos centrais do hinduísmo. A ordem eterna do mundo manifesta-se no fundo impessoal de cada ser e reflecte-se na hierarquia social entre os seres humanos, que estão organizados num sistema de castas. Cada casta possui direitos e deveres próprios, sendo a mais elevada a dos brâmanes ou sacerdotes. Embora o número de castas possa ser elevado, destacam-se as dos guerreiros (ou xatrias) e a casta inferior dos intocáveis (ou harijans). A Índia aboliu oficialmente o sistema de castas para efeitos legais mas o seu poder não desapareceu.
          A pertença de um indivíduo a uma destas castas seria determinada pelo carma, isto é, pelo grau de perfeição moral alcançado na sua vida anterior; os intocáveis seriam, portanto, pessoas que em vidas anteriores teriam praticado acções moralmente condenáveis. A discriminação social a que estão sujeitas reflecte este facto.
          Tal como no budismo, o objectivo dos hindus consiste em superar o ciclo das reencarnações pelo conhecimento da realidade última de cada indivíduo e do universo: tudo é Brahma, isto é, tudo tem um fundo divino. A salvação, para um hindu, não reside na preservação da alma ou da identidade individual, como acontece nas grandes religiões teístas (judaísmo, cristianismo e islamismo). O Eu individual é apenas uma ilusão, uma ilusão que deveríamos esforçar-nos por abandonar.
          Assim, o sentido da vida, para um hindu, não está na superação da nossa condição de mortais mas na superação do Eu individual e das ilusões que nos impedem de aceder ao conhecimento último das coisas, isto é, que a realidade é divina.
 
7. Conclusão
 
          Alguns filósofos pensaram que a vida só pode ter sentido se a concepção teísta do mundo for verdadeira. Só Deus poderia dar sentido à vida porque os seres humanos, sendo o resultado de um acto criador intencional, não seriam apenas um acontecimento acidental da natureza, um simples e insignificante fruto do acaso.
          Deus garantiria o sentido da vida humana (e o seu valor) porque a teria criado com um objectivo. E, ao criá-la com um objectivo, dar-nos-ia também a possibilidade de superar a condição de mortais. Assim, se a morte pudesse ser superada, se não for sua a última palavra, as nossas obras e projectos não estão condenados a desaparecer para sempre: os nossos esforços teriam, então, uma razão de ser.
          Em síntese, alguns filósofos pensam que a seguinte tese é verdadeira:
 

 
Se Deus não existir, a vida é absurda (carece de sentido e, em última análise, de valor).
 

 
          Esta abordagem do problema do sentido da vida não reúne, contudo, o consenso.  
          Alguns filósofos pensam que o simples facto de a nossa vida ter um limite no tempo não implica que não tenha valor ou que seja absurda. Talvez não haja uma finalidade ou objectivo predefinido para a nossa presença no mundo mas isso não significa que não possamos ser nós, de acordo com as nossas escolhas, a dar à vida o sentido que desejarmos. A ausência de um sentido transcendente para a existência não significa que nada do que façamos tenha importância ou valor.
          Como escreve Thomas Nagel:
 

 
          É dito com frequência que nada do que fazemos agora tem importância daqui a um milhão de anos [quanto estivermos mortos]. Mas se isto é verdade, pela mesma razão, nada do que irá acontecer daqui a um milhão de anos tem agora importância. Em particular, não têm agora importância que daqui a um milhão de anos [quando estivermos mortos] nada do que agora fazemos seja importante.
 
 
 
O Absurdo
 

 
          Podemos pensar que não há um sentido para a vida predeterminado por Deus e, em simultâneo, que a nossa vida tem importância e valor, como a vida dos outros seres. Ao contrário do que pensam os filósofos que defendem uma visão religiosa do mundo, Deus não existir não implica que a vida não possa ter sentido; implica apenas que a nossa existência não é o produto de um objectivo transcendente, que teríamos de descobrir e de adoptar (ou de recusar e sofrer as consequências).
          Por outro lado, afirmar que a vida pode ter significado e valor mesmo que Deus não exista não constitui, como é óbvio, uma razão para pensar que Deus não existe.
          Admitamos, então, que a nossa existência tem um sentido transcendente. Qual das várias religiões nos dará a resposta certa? A adesão a uma religião não pode basear-se apenas na tradição; as tradições podem estar erradas. O facto de termos sido educados como cristãos ou budistas não significa que o budismo ou o cristianismo estejam correctos. Mas não podem ter ambos razão. Em que sentido decidir?
         
 
Paulo Andrade Ruas, Escola Secundária de Ribeira Grande
publicado por Luís MM Duarte às 13:07
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